domingo, 6 de novembro de 2011

Ó que Mundo não Maravilhoso!

Esse breve texto é um apreensivo e triste desabafo, pois gostaria que o seu título fosse diferente e os motivos de minhas inquietantes reflexões não fosse sequer um pesadelo do tipo daqueles que nos fazem acordar com o coração palpitando. O conturbado cenário nacional e internacional e suas turbulências nos colocam em compasso de espera. Abro as páginas dos noticiários e fico a imaginar qual será a próxima tragédia anunciada e constato como há setores que de mortes se alimentam.

Em um curto espaço ocorreu à tragédia lá na Noruega, motivos, intolerâncias, patologias mentais, incitação ao ódio. No Brasil, uma criança, um Anjo, o menino Juan, no município de Nova Iguaçu foi assassinada por Policiais Militares. Assistimos a primavera árabe, trazendo sinais de ruptura e de esperanças, mas, presenciamos as armas da solidariedade da OTAN com fortes calibres, proporcionando-nos um espetáculo apocalíptico.

Como se não bastasse o horroroso espetáculo midiático com as cenas do linchamento público de Kadafi e a exibição de seu corpo por quatro dias, a bola da vez agora foi a exibição triunfante da notícia da morte de Afonso Cano, líder guerrilheiro na Colômbia. No cálice em que certos setores sorvem essas “prazerosas vitórias, o espumante é sangue”.

Tai as alternativas de diálogos que nos brindam, ou seja, o não diálogo, do tipo pistoleiro. Esses espetáculos macabros são para que não esqueçamos sobre algo bem antigo de uma certa diplomacia, “Fale Macio, mas com um Porrete no Bolso” . Esse é o diálogo desses setores mortíferos.


Nenhum comentário:

Postar um comentário